Nesta semana de Dia dos Pais, o Blog da Vecchio vai tentar atingir em cheio os corações de quem curte o mundo das joias e dos relógios. Portanto, que assunto mais adequado para este post do que a história do alemão Hans Wilsdorf, o paizão de uma das marcas mais tradicionais de relógios, a Rolex?
Nascido em 22 de março de 1881, em Kulmbach, Bavaria, Hans ficou órfão logo cedo, aos 12 anos de idade. Inclusive, essas dificuldades contribuíram para que o jovem se tornasse autossuficiente logo cedo, fato que anos depois o próprio Hans creditaria como chave para seu sucesso.
A educação sólida do rapaz, que futuramente fundaria a Rolex, foi obtida em um internato de renome, e nesta época ele já apresentava inclinação para a matemática e para as línguas. A sua aptidão foi o pontapé inicial para o também começo da sua carreira, já que ele começou a viajar bastante para trabalhar em países do exterior.
No ano de 1900, Hans foi para La Chaux-de-Fonds, na Suíça, trabalhar com relógios. Foi nesta época que ele teve a oportunidade de conhecer mais profundamente a indústria da relojoaria, analisando cada modelo suíço e garantindo a experiência necessária para levar seus planos adiante.
Em 1903, o relojoeiro trabalhou em outra boa empresa do ramo, agora em Londres, quando reparou que seus empregadores tinham muita força comercial, porém pouca especialização. Em 1905, consciente de suas habilidades, mesmo que tivesse apenas 24 anos, Hans sentiu-se preparado para começar seu próprio negócio.
Os negócios
Como já dissemos no parágrafo acima, em 1905, Hans escolhe seu cunhado Alfred James Davis para lançar uma empresa especializada na venda de relógios e peças. A Wilsdorf & Davis, então, trata de firmar uma parceria com a Hermann Aegler, de Bienne. Foi esta relojoaria suíça que passou a fornecer os relógios de pulso para a importação da empresa de Hans, uma sacada e tanto para aquela época!
Três anos após sua fundação, em 1908, uma guinada radical acontece: Hans registra a marca Rolex para a Wilsdorf & Davis, para facilitar a pronúncia em línguas estrangeiras. Mal ele sabia que o seu negócio mudaria os rumos da relojoaria mundial!
Assim como a história não nos cansa de mostrar, os rumos da humanidade sempre mudam radicalmente quando uma pessoa “fora da caixinha” resolve botar em prática suas ideias. Em um tempo em que os relógios de bolso predominavam, Hans teve o “insight” de que os modelos de pulso viriam para suplantá-los. E não apenas a precisão era levada em conta: esses relógios podiam ainda aliar elegância e status.
oi desta simples aspiração que surgiu a Rolex, mas vamos deixar a história grandiosa desta marca para outro post, certo? Mesmo porque a trajetória de Hans não para por aqui! Em 1946, ele ainda fundou uma outra marca de relógios, a Tudor, subsidiária da Rolex, porém com preços mais acessíveis. Outra decisão impressionante aconteceu em decorrência da morte de sua esposa, em 1944, quando ele estabeleceu a Fundação Hans Wilsdorf na qual depositou as ações da Rolex, para ter certeza de que parte da renda da empresa fosse destinada à caridade.
A Rolex é uma fundação até os dias de hoje, mesmo após a morte de Wilsdorf, que aconteceu em 1960, em Genebra. Agora me digam: tem história mais inspiradora do que a de Hans para o Dia dos Pais que se aproxima?
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